quarta-feira, 13 de abril de 2011

Passeio Monitorado pelo centro Histórico de Batatais


“Já faz tempo eu vi você na rua
Cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória
Esta lembrança é o quadro que dói mais”

Belchior.




1.   INTRODUÇÃO

Nossa cultura vem sendo transmitida através de sucessivas gerações, sempre renovando e se recriando num processo vivo e dinâmico, propiciando à nação a possibilidade de construir sua própria identidade.
        A manifestação dessa identidade se revela através do nosso Patrimônio Cultural que não se restringe somente aos bens culturais móveis e imóveis, como também aos bens imateriais ou intangíveis.
        No entanto, qual o valor dessa nossa riquíssima diversidade cultural, se não a reconhecemos e não aprendemos a respeitá-la?
        Uma sociedade que não se reconhece está fadada à perda de sua identidade e ao enfraquecimento de seus valores mais intrínsecos.
        Diante desta realidade, surge a proposta de uma metodologia para o desenvolvimento de ações voltadas para o uso e apropriação dos bens culturais, através do Passeio Monitorado pelo Centro Histórico de Batatais e divulgação das edificações históricas gerenciadas pela Fundação José Lazzarini.
O conceito de Museu Contemporâneo vem se adequando ao de uma unidade ativa que provoca a preservação e divulgação de seu patrimônio através de vários recursos como exposições, instalações virtuais, eventos e ações educativas e projetos como o presente, que buscam aproximar o público de sua história e cultura.


2.   APRESENTAÇÃO DO PROJETO


        O projeto Passeio Monitorado pelo Centro Histórico de Batatais começou a ser desenvolvido pelo Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luis em parceria com a Fundação José Lazzarini em Abril de 2009.
        A idéia inicial do projeto foi sugerida pelo museu por ocasião da 7ª Semana Nacional de Museus promovida pelo Ministério da Cultura, que teve como tema para o ano a discussão do conceito de “Museus e Turismo”.
        Como a cidade de Batatais, localizada no interior do estado de São Paulo, é uma das mais antigas de nossa região com 170 anos e com um patrimônio histórico edificado significativo no centro da cidade, a proposta inicial do Museu foi a de promover um passeio monitorado pelo centro histórico fornecendo informações sobre a configuração urbana da cidade, detalhes de estilos arquitetônicos e história de alguns personagens importantes.
        Em 2009 a Fundação José Lazzarini, uma organização não governamental que trabalha com crianças e adolescentes em situação de risco, ocupava seis edificações para o desenvolvimento de todas as suas atividades, sendo que duas destas edificações são referências de personagens históricos: a casa em que residiu o presidente Washington Luis quando prefeito em Batatais e a casa que pertenceu à família do editor batatataense José Olympio.
        Desta forma, o Museu contatou a direção da Fundação José Lazzarini para propor uma parceria com o intuito de divulgar mais este patrimônio abrigado por ambas as instituições.
A Fundação José Lazzarini cedeu ao museu uma sala em cada edificação, para que parte do acervo do Museu sobre cada personagem pudesse ficar exposta à visitação pública. Em troca, o Museu ofereceu aos 80 adolescentes atendidos pelos projetos da Fundação um mini-curso de capacitação sobre a história de Batatais, patrimônio cultural, Washington Luis e José Olympio; tanto para poder contextualizá-los do acervo que estava sendo exposto nas casas da Fundação José Lazzarini, quanto para selecionar ao final do curso, quatro adolescentes que ajudariam a monitorar o passeio para turmas de alunos da rede escolar, durante o mês de maio
        Para que os adolescentes selecionados fossem reconhecidos pelo trabalho de monitoria realizado, o Museu solicitou à Secretaria Municipal de Esportes e Turismo o valor de R$100,00 (cem reais) para cada adolescente, como pagamento pelo serviço prestado ao município.
        O projeto do Passeio Monitorado pelo Centro Histórico de Batatais foi realizado durante os meses de maio e junho com grande aceitação e aprovação das escolas e sociedade local. A paralisação do projeto ocorreu em julho, por ocasião das férias e retornou como um projeto permanente à disposição da comunidade.

        Na primeira etapa do projeto o Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luis promoveu o Mini-Curso de Capacitação para os adolescentes atendidos pelos projetos da Fundação José Lazzarini, sendo oferecidas as aulas sobre:
- UNIDADE 1 – HISTÓRIA DE BATATAIS (1ª semana)
- UNIDADE 2 – PATRIMÔNIO CULTURAL (2ª semana)
- UNIDADE 3 – MEMÓRIA, HISTÓRIA E IDENTIDADE (3ª semana)
- UNIDADE 4 – PATRIMÔNIO E TURISMO (4ª semana)
- UNIDADE 5 – WASHINGTON LUIS E JOSÉ OLYMPIO (5ª semana).
               As aulas foram ministradas voluntariamente pela pesquisadora cultural do Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luis, Alessandra Baltazar (arquiteta com especialização na área de patrimônio histórico e docente da Universidade de Franca na área de história da arte e preservação do patrimônio).
        Cada aula foi realizada uma vez por semana, com duração de duas horas aula (50 minutos cada hora aula), para que fosse apresentado o conteúdo e realizado atividades de fixação.
        Na finalização da primeira etapa do projeto foi realizada uma avaliação de conhecimentos sobre o conteúdo da apostila, para a seleção dos quatro adolescentes melhores colocados.
        A segunda etapa do Projeto do Passeio Monitorado pelo Centro Histórico de Batatais foi a divulgação do passeio para a população local (escolas, instituições assistenciais, associações, sindicatos, clubes, agências de turismo e imprensa local e regional).      
Atualmente o Passeio Monitorado ainda é realizado no Centro Histórico de Batatais, percorrendo uma distância de aproximadamente 2 km, e a casa onde residiu o Dr. Washington Luis permanece com o acervo do museu exposto em uma sala aberta para a visitação pública.
 3.   METODOLOGIA DE TRABALHO

3.1 Educação Patrimonial


Atualmente, alguns historiadores e profissionais que lidam com a dimensão da memória vêm propondo no âmbito de suas instituições culturais, sobretudo em museus, a elaboração de programas de Educação Patrimonial.
A origem dessa expressão é inglesa (Heritage Education) e pode ser traduzida como um instrumento de alfabetização cultural, que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórica-temporal em que está inserido.
Nos últimos anos podemos tomar conhecimento de um número crescente de projetos de revitalização para o centro das principais cidades brasileiras. Tal medida de resgate de centro das cidades é de suma importância para a construção da memória urbana e da cidadania, fazendo parte da Educação Patrimonial no âmbito da Política Cultural.
As edificações de valor artístico ou histórico e as manifestações culturais da cidade são a nossa história viva e, portanto, é dever do governo assegurar a proteção e preservação do bem patrimonial em harmonia com as transformações provenientes do desenvolvimento social e econômico.
A importância das atividades relacionadas à Educação Patrimonial há muito são levantadas e discutidas nos congressos e conferências dos órgãos de preservação:

“A conferência, profundamente convencida de que a melhor garantia de conservação de monumentos e obras de arte vêm do respeito e do interesse dos próprios povos, considerando que esses sentimentos podem ser grandemente favorecidos por uma ação apropriada dos poderes públicos, emite o voto de que os educadores habituem a infância e a juventude a se absterem de danificar os monumentos, quaisquer que eles sejam, e lhes façam aumentar o interesse de uma maneira geral, pela proteção dos testemunhos de toda a civilização”.
(Carta de Atenas, 1931 – Cartas Patrimoniais p.17).

“A autoridade competente deveria empreender uma ação educativa para despertar e desenvolver o respeito e a estima ao passado, especialmente através do ensino de história, da participação de estudantes em determinadas pesquisas, da difusão pela imprensa de informações arqueológicas que provenham de especialistas reconhecidos, da organização de circuitos turísticos, exposições e conferências que tenham por objeto os métodos aplicáveis em matéria de pesquisas arqueológicas assim como os resultados obtidos – da apresentação clara dos sítios arqueológicos explorados e dos monumentos descobertos, da edição, a preços módicos, de monografias e guias de fácil leitura”.
(Recomendação que define os princípios internacionais a serem aplicados em matéria de pesquisas arqueológicas – UNESCO, Nova Delhi 1956).

-      “Uma ação educativa deveria ser empreendida, dentro e fora das escolas, para despertar e desenvolver o respeito do público pelas paisagens e sítios e para tornar mais conhecidas as normas editadas para garantir sua salvaguarda.
-      Os professores encarregados dessa tarefa educativa na escola deveriam receber uma preparação especial, na forma de estágios especializados de estudos em estabelecimentos de ensino médio e superior.
-      A educação do público fora da escola deveria ser tarefa da imprensa, das associações privadas de proteção das paisagens e dos sítios ou de proteção da natureza, dos órgãos encarregados do turismo e das organizações de juventude e de educação popular.”
 (Recomendação relativa à salvaguarda da beleza e do caráter das paisagens e sítios – UNESCO, Paris 1962).
“... cada Estado-membro deveria agir de modo a estimular e desenvolver entre seus cidadãos o interesse e o respeito pelo patrimônio cultural de todas as nações. Tal ação deveria ser empreendida pelos serviços competentes, em cooperação com os serviços educativos, com a imprensa e com outros meios de informação e difusão, com organizações de juventude e de educação popular e com grupos e indivíduos ligados a atividades culturais”.
 (Recomendação sobre medidas destinadas a proibir e impedir a exportação, a importação e a transferência de propriedade ilícitas de bens culturais – UNESCO, Paris 1964).


3.2 Objetivos
A Educação Patrimonial propõe uma nova relação do indivíduo em face ao patrimônio e às ações de preservação, como seminários, jogos, eventos, exposições e passeios para a divulgação do patrimônio nos mais diversificados setores da sociedade. Corresponde a um conjunto de atividades integradas e constantes que alertam o indivíduo da importância da preservação de sua memória e valorização da identidade da cidade.
As propostas da Educação Patrimonial visam informar e conscientizar a população interessada na importância de se preservar o bem cultural e na recuperação do centro histórico, diretamente relacionadas à recuperação do espaço público e resgatando uma relação de afeto da comunidade pelo patrimônio. Assim, desencadeia-se um processo de aproximação da população ao patrimônio, à memória, ao bem cultural, de forma agradável, prazerosa e lúdica; é um instrumento de alfabetização cultural que capacita o indivíduo para a leitura e compreensão do universo sociocultural em que está inserido.
Ao mesmo tempo, considera-se a Educação Patrimonial como um instrumento de desenvolvimento individual e coletivo e de diálogo entre a sociedade e os órgãos responsáveis pela identificação, proteção e promoção do Patrimônio Cultural. Desta forma propicia a troca dos conhecimentos acumulados sobre estes bens pela comunidade e pelos órgãos e instituições.

“A relação do indivíduo e da sociedade com o patrimônio cultural constitui um fenômeno a respeito do qual cumpre-nos refletir com atenção. Somente a correta compreensão deste fenômeno poderá orientar as nossas iniciativas de estimular entre os jovens o interesse pela fruição e preservação desse legado”.
José Aguilera
 (arquiteto especialista em preservação do
 Patrimônio Cultural do IPHAN)

O principal objetivo do projeto de Educação Patrimonial é o de propor uma nova relação da população com seu patrimônio cultural.

        Valorizar o patrimônio cultural significa interagir com o meio em que se vive – o patrimônio que a humanidade tem.
        A busca de uma relação afetiva com os lugares históricos visa inverter o estado de abandono e as ameaças de descaracterização de imóveis históricos, sem impedir que ocorra a adaptação de usos contemporâneos a imóveis preservados.
O interesse pelo referido assunto se deve ao fato das administrações municipais, estaduais e federais cederem cada vez mais atenção às políticas culturais, desenvolvendo medidas que comportam o intuito de preservar a memória de seu povo, através de determinações como tombamentos, preservações e restaurações, além de reavivar o tema da memória a partir do imaginário cotidiano.
        Enfim, a Educação Patrimonial objetiva envolver a comunidade na gestão do Patrimônio, pelo qual ela também é responsável, levando-a a apropriar-se e a usufruir os bens e valores que o constituem.
        Segundo o IPHAN, são objetivos da Educação Patrimonial:
1-    Tornar acessível, aos indivíduos e aos diferentes grupos sociais, os instrumentos e a leitura crítica dos bens culturais em suas múltiplas manifestações, sentidos e significados.
2-    Propiciar o fortalecimento da identidade cultural individual e coletiva, reforçando o sentimento de auto-estima, considerando a cultura brasileira como múltipla e plural.
3-    Estimular a apropriação e o uso, pela comunidade, do Patrimônio Cultural que ela detém e pelo geral é também responsável.
4-    Estimular o diálogo entre a sociedade e os órgãos responsáveis pela identificação, proteção e promoção do Patrimônio Cultural, propiciando a troca de conhecimento acumulados sobre estes bens.
5-    Experimentar e desenvolver metodologias de Educação Patrimonial, que permitam um processo contínuo de conhecimento e compreensão e avaliação dessas ações.
6-    Promover a produção de novos conhecimentos sobre a dinâmica cultural e seus resultados, incorporando-os às ações de identificação, proteção e valorização do Patrimônio Cultural no nível das comunidades locais e das instituições envolvidas.

3.3 Metodologia aplicada

O planejamento e a implementação de ações de Educação Patrimonial contemplaram as seguintes etapas:
1-   Definição de público alvo e dos agentes educacionais
O público alvo da ação educativa foram em primeiro momento os 80 adolescentes da Fundação José Lazzarini, para posteriormente eles se tornarem os agentes educacionais para o público alvo de alunos do ensino fundamental.
2-   Definição do objeto/ tema
O tema trabalhado na ação educativa com os adolescentes da Fundação José Lazzarini foi o Patrimônio Cultural de Batatais (histórico, artístico e arquitetônico).
O objeto trabalhado foi o patrimônio arquitetônico de Batatais e as váriaspossibilidades de entendimento de nossa história através destas edificações.
3-   Definição da metodologia (observação, registro, extrapolação).
OBSERVAÇÃO: apresentação das edificações e da história de Batatais através de slides e material da apostila preparada para os adolescentes. Realização do passeio monitorado com os adolescentes, indicando aspectos da construção, explicando fatos históricos e características urbanas de Batatais
REGISTRO: Os adolescentes fizeram uma redação sobre o que mais marcou no passeio monitorado, tiraram fotografias e fizeram exercícios de identificação de algumas janelas.
4-   Elaboração de material de apoio para o aluno e para o professor
Apostila para os adolescentes (vide anexo)
Exposição fotográfica de janelas de Batatais (vide anexo)
Folder com informações de algumas edificações e o roteiro do Passeio Monitorado para todos que participaram do passeio (vide anexo)
5-   Elaboração de instrumentos de avaliação
Os adolescentes foram avaliados apenas na redação e com um debate no final da primeira etapa. Neste momento a coordenadora do projeto pediu para que eles manifestassem os pontos positivos e negativos do trabalho, além de indicarem sugestões. Todos se demonstraram satisfeitos com o aprendizado, que não se tornou cansativo, pois está diretamente relacionado ao cotidiano dos mesmos.
4.   CONCLUSÃO

Quem participa do Passeio Monitorado e visita as edificações históricas gerenciadas pela Fundação José Lazzarini, pode encontrar os mais diversificados objetos da memória de nossa cidade e de nossa cultura, relacionados a objetos do cotidiano, trabalho, vestimenta, mobiliário, fotografias, documentos e objetos dos ilustres personagens Washington Luis, José Olympio e Altino Arantes.
        Batatais possui um vasto acervo histórico ao acesso de todos, que corresponde às edificações antigas, principalmente do centro da cidade, que devem ser preservados de forma espontânea pela população, pois andar pela cidade é alargar os muros do museu.
        O projeto apresentado é importante porque conjuga o patrimônio da Estância Turística de Batatais com a sua população, possibilitando o conhecimento e o acesso à história de nossa cidade de forma prazerosa, lúdica e educativa.
A parceria do Museu Histórico e Pedagógico Dr. Washington Luis com a Fundação José Lazarini para o desenvolvimento do projeto de Passeio Monitorado pelo Centro Histórico de Batatais, visa preservar o patrimônio histórico da cidade, criando espaços de conhecimento, locais de trocas de informações e momentos de lazer, que ao mesmo tempo conservam os acervos dando as ferramentas para que se compreendam os processos de construção da memória e as necessidades de preservação dos produtos da atividade humana.
Segundo o dicionário Aurélio a “educação é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social.”
Isso significa tomar os objetos e expressões do Patrimônio Cultural como ponto de partida para a atividade pedagógica, observando-os, questionando-os e explorando todos os seus aspectos, que podem ser traduzidos em conceitos e conhecimentos.
Através de ações voltadas à preservação e compreensão do Patrimônio Cultural, este projeto torna-se um veículo de aproximação, conhecimento, integração e aprendizagem de crianças, jovens, adultos e idosos, objetivando que os mesmos (re) conheçam, (re) valorizem e se (re) apropriem de toda uma herança cultural que a eles pertence, proporcionando aos mesmos uma postura mais crítica e atuante na (re) construção de sua identidade e cidadania.




5.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALENCAR, J. A. de. Isso é bonito e isso é feio. In: CARVALHO, C. S. R. de. et al. (Org.). Um olhar contemporâneo sobre a preservação do patrimônio cultural material. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2008.

BENCHETRIT, S. F. Preservar por quê? Preservar para quem? In: CARVALHO, C. S. R. de et al. (Org.). Um olhar contemporâneo sobre a preservação do patrimônio cultural material. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2008.

CHAUÍ, M. Política cultural, cultura política e patrimônio histórico. In: CUNHA, M. C. P. (Org.). O direito à memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, 1992.

CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp, 2001.

FEITOZA, P. F. de B. Patrimônio cultural da Nação: tangível e intangível. Disponível em: <http://www.revista.uea.edu.br/abore/artigos/artigos_2/Artigos_Professores/Paulo%20Feitoza.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2009.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, Museu Imperial, 1999.

MACHADO, G. G. A sociedade civil e a preservação do patrimônio: desafios e perspectivas. In: CARVALHO, C. S. R. de. et al. (Org.). Um olhar contemporâneo sobre a preservação do patrimônio cultural material. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2008.

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